/ edição do dia 29/09/2008
O Portal de Notícias da Globo
29/09/08 - 21h23 - Atualizado em 29/09/08 - 21h23
MAIS UMA EXELENTE MATÉRIA DA REDE GLOBO ...ENSINANDO BRASILEIROS
Conheça a história de brasileiros que trabalham para o benefício da comunidade. Nesta segunda, o Jornal Nacional mostra que, no Rio ou no sertão do Piauí, tem gente disposta a cuidar do bem público.
O Jornal Nacional começa a exibir uma série de reportagens sobre brasileiros que trabalham pela comunidade. Nesta segunda, você vai conhecer cidadãos que fiscalizam as obras públicas. Petrópolis estampa com orgulho as marcas da nobreza. O imperador Pedro II se hospedava na cidade no verão. Recentemente, muita gente se espantou. Empresários queriam construir, ao lado da catedral, um supermercado. José Luiz Lima, diretor da associação de moradores de Petrópolis, foi um dos primeiros a protestar. Reuniu mais de mil pessoas em um abraço protetor à igreja. Para fazer isso, se valeu do estatuto da cidade. “Ele prevê a participação da população nas questões mais importantes da vida no município”, explica José Luiz. O estatuto diz ainda que é a obrigação dos governantes fazer audiências públicas para que todos participem dos planos para a cidade. Foi aí que a idéia do supermercado ao lado da catedral foi para a gaveta. Da cidade imperial ao sertão do Piauí. A fé rege os passos da população local. Mais de 100 mil romeiros, todos os anos, vão à Santa Cruz dos Milagres. Eles acreditam que a força divina faz acontecer o impossível na cidade. Santuário reconhecido pelo Vaticano, é impossível calcular a quantidade de graças alcançadas pelos fiéis. Mas, na hora de fiscalizar o orçamento das obras do município, ninguém espera por milagre. São lavradores, profissionais liberais, donas-de-casa, vendedores ambulantes e voluntários. Gente que, nas horas vagas, se informa sobre as ações da prefeitura, fica de olho na distribuição do orçamento, vai para a obra, finca uma placa. “Soubemos que tinha vindo para cá já liberado R$ 1 milhão para fazer as obras que não tinham sido concluídas. Agora, a gente vê o andamento”, conta uma moradora. A reforma inclui todo o pátio da igreja, mas o piso do estacionamento não foi aprovado pelos fiscais da força-tarefa. “Está tudo quebrando. Tem um que um rapaz que diz que está feito”, denuncia a moradora. A amostra vai junto com a reclamação para o Ministério Público.
“Ou a gente fiscaliza ou a gente paga um preço muito alto por essa omissão”,
O Portal de Notícias da Globo
29/09/08 - 21h23 - Atualizado em 29/09/08 - 21h23
MAIS UMA EXELENTE MATÉRIA DA REDE GLOBO ...ENSINANDO BRASILEIROS
Conheça a história de brasileiros que trabalham para o benefício da comunidade. Nesta segunda, o Jornal Nacional mostra que, no Rio ou no sertão do Piauí, tem gente disposta a cuidar do bem público.
O Jornal Nacional começa a exibir uma série de reportagens sobre brasileiros que trabalham pela comunidade. Nesta segunda, você vai conhecer cidadãos que fiscalizam as obras públicas. Petrópolis estampa com orgulho as marcas da nobreza. O imperador Pedro II se hospedava na cidade no verão. Recentemente, muita gente se espantou. Empresários queriam construir, ao lado da catedral, um supermercado. José Luiz Lima, diretor da associação de moradores de Petrópolis, foi um dos primeiros a protestar. Reuniu mais de mil pessoas em um abraço protetor à igreja. Para fazer isso, se valeu do estatuto da cidade. “Ele prevê a participação da população nas questões mais importantes da vida no município”, explica José Luiz. O estatuto diz ainda que é a obrigação dos governantes fazer audiências públicas para que todos participem dos planos para a cidade. Foi aí que a idéia do supermercado ao lado da catedral foi para a gaveta. Da cidade imperial ao sertão do Piauí. A fé rege os passos da população local. Mais de 100 mil romeiros, todos os anos, vão à Santa Cruz dos Milagres. Eles acreditam que a força divina faz acontecer o impossível na cidade. Santuário reconhecido pelo Vaticano, é impossível calcular a quantidade de graças alcançadas pelos fiéis. Mas, na hora de fiscalizar o orçamento das obras do município, ninguém espera por milagre. São lavradores, profissionais liberais, donas-de-casa, vendedores ambulantes e voluntários. Gente que, nas horas vagas, se informa sobre as ações da prefeitura, fica de olho na distribuição do orçamento, vai para a obra, finca uma placa. “Soubemos que tinha vindo para cá já liberado R$ 1 milhão para fazer as obras que não tinham sido concluídas. Agora, a gente vê o andamento”, conta uma moradora. A reforma inclui todo o pátio da igreja, mas o piso do estacionamento não foi aprovado pelos fiscais da força-tarefa. “Está tudo quebrando. Tem um que um rapaz que diz que está feito”, denuncia a moradora. A amostra vai junto com a reclamação para o Ministério Público.
“Ou a gente fiscaliza ou a gente paga um preço muito alto por essa omissão”,
diz outro morador. “A gente espera que termine tudo para que possamos inaugurar para ficar melhor para a sociedade”, confessa o advogado Arimatéria Dantas.
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