General defende impeachment e até a prisão de ministros do STF, além da tipificação de invasões do MST como crime de “terrorismo”
Eleito deputado Federal pelo PSL do Rio Grande do Norte, o general Eliéser Girão Monteiro Filho, voltou a defender punições severas contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) responsáveis pela libertação de políticos acusados de corrupção. O parlamentar eleito, que já havia se manifestado favorável ao impeachment e até mesmo a prisão de ministros do STF, afirmou que “o impeachment de vários ministros” se insere em um “plano de moralização das instituições da República”.
“Não tem negociação com quem se vendeu para o mecanismo”, escreveu em sua conta no Twitter. “Destituição e prisão”, completou. Ao ser questionado pela reportagem, o general ratificou o que disse: “É isso. O Senado tem de cumprir o papel dele.”
Girão também questionou a postura do Ministério Público Federal e do STF em episódios recentes que ajudaram a mergulhar o país no caso. O “Brasil é um país onde a lei tem de ser respeitada por todos. Só porque alguém é presidente, ele deve responder apenas quando deixa a Presidência”, questionou. Em seguida, disse que se referia ao presidente Michel Temer.
Segundo matéria publicada na Gazeta do Povo, o general também defendeu ainda que Lula seja transferido da sede da PF em Curitiba para um presídio comum. Na mesma publicação, Girão defendeu a classificação das invasões de terras e propriedades urbanas do MST como crime de “terrorismo”. “O (João Pedro) Stédile (líder do MST) foi recebido por Lula no Planalto e advogou a desobediência civil. Se eu estivesse lá, dava voz de prisão para esse cara.”
O general disse que o país precisa voltar a ser uma “democracia plena, com a independência dos poderes para que as leis sejam cumpridas”. Para ele, a moralização deve “começar pelo Congresso”.
Leia a matéria completa na Gazeta do Povo
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