Brasil ocupa a 69ª posição em ranking de percepção de corrupção da Transparência Internaciona

""

O relatório anual da ONG Transparência Internacional, divulgado nesta terça-feira

A pontuação dada ao país no relatório permaneceu a mesma de 2009 - 3,7 numa escala de zero a dez,

NOTA 10 que dez indica que os GOVERNANTES são percebidos pela população como pouco corruptos como Dinamarca,Nova Zelandia ,Cingapura.

Nota 0 = zero corresponde à percepção de corrupção disseminada, ou seja TOTAL CORRUPÇÃO As mais baixas como no Iraque 1,5... Afiganistão 1,4 .....Miamar 1,4.........Somalia a ultima colocada 1,1........

GENTE O BRASIL esta com a nota 3,7 ! ! ! ! ! ! ! ! é muito proximo aos mais corruptos do mundo ...

O Brasil ocupava no ano passado o 75º lugar entre 180 países no Ranking de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional. Na lista deste ano, em que foram relacionados apenas 178 países, o Brasil ocupa a 69ª posição, juntamente com Cuba, Montenegro e Romênia.

Dinamarca, Nova Zelândia e Cingapura, dividem a primeira colocação, com 9,3 pontos.

O ranking da TI mede a percepção de corrupção nos setores públicos dos países, a partir de avaliações de fontes como fundações, ONGs, centros de estudos e bancos de desenvolvimento.

Explicou à BBC Brasil Alejandro Salas, diretor regional para as Américas da Tarnsparência Internacional.

"Em alguns setores, temos sofisticados sistemas de compras públicas eletrônicas, que reduzem as oportunidades de corrupção, e sinais importantes como a lei da Ficha Limpa. Por outro lado, em muitos espaços de poder temos esquemas de compras de voto e nepotismo."

Salas cita o Chile, país sul-americano mais bem colocado no ranking, como exemplo positivo: subiu de 6,7 pontos em 2009 para 7,2.

O motivo é que "no Chile há a percepção de autonomia da Justiça e de uma polícia livre de corrupção", diz o diretor, citando também uma recente lei chilena que permite o acesso de cidadãos a informações de contas e contratações públicas.

"Os resultados mostram que são necessários esforços significativamente maiores para fortalecer a governança no mundo", disse em comunicado Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.

BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.