HUMANIDADE PRECISA COLONIZAR OUTROS PLANETAS, DIZ HAWKING
Maior físico da atualidade diz que propulsores como os de "Jornada nas Estrelas" poderiam ser utilizados; e diz que quer ir ao espaço
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O físico Stephen Hawking, 64
Os seres humanos precisam colonizar planetas de outros sistemas solares, chegando até ali por meio de propulsores semelhantes aos da série "Jornada nas Estrelas", para não serem extintos, afirmou na quinta-feira (30) o renomado cosmólogo britânico Stephen Hawking.
Referindo-se a teorias complexas e à velocidade da luz, Hawking, que é professor de física da Universidade Cambridge, afirmou à rádio BBC que avanços teóricos poderiam revolucionar a velocidade das viagens espaciais, transformando tais colônias em uma realidade.
"Cedo ou tarde desastres como a colisão de asteróides ou uma guerra nuclear podem eliminar todos nós", disse Hawking, que ficou paralisado devido a uma doença muscular surgida quando ele tinha 21 anos e que fala por meio de um sintetizador de voz computadorizado.
"Mas, se conseguirmos nos espalhar pelo espaço e criar colônias independentes, nosso futuro está garantido", afirmou o físico, que deve receber o mais antigo prêmio científico do mundo, a medalha Copley, na quinta-feira, da Sociedade Real da Grã-Bretanha. Entre os que já receberam esse prêmio estão Albert Einstein e Charles Darwin. A medalha que Hawking receberá foi levada ao espaço pela tripulação do ônibus espacial Discovery, em sua última missão à Estação Espacial Internacional, em julho de 2006.
A fim de sobreviver, a humanidade teria de se aventurar rumo a planetas habitáveis que orbitam outras estrelas. Mas os foguetes tradicionais, alimentados por combustíveis químicos e que levaram o homem à Lua, demorariam 50 mil anos para chegar a esses locais, disse.
Hawking, 64, que tem três filhos e que raramente concede entrevistas, sugeriu que um tipo de propulsor como o usado pela espaçonave Enterprise, da série "Jornada nas Estrelas", poderia solucionar o problema, permitindo ao homem "chegar a lugares onde nunca esteve antes".
"A ficção científica criou a idéia da warp drive (viagem por meio de dobra espacial), que permite a alguém chegar instantaneamente a seu destino", afirmou o cientista, autor do best-seller "Uma Breve História do Tempo". "Infelizmente, isso violaria a lei científica segundo a qual nada pode viajar mais rápido do que a luz."
No entanto, usando a "aniquilamento matéria/antimatéria", poderiam ser alcançadas velocidades um pouco inferiores à da luz, o que tornaria possível chegar à próxima estrela dentro de seis anos."Esse não seria um período longo demais para os que estivessem a bordo", afirmou.
O cientista também disse que gostaria de realizar uma viagem espacial, mas por meio de um veículo convencional. "Não tenho medo da morte, mas não tenho pressa de morrer. Minha próxima meta é ir ao espaço", disse Hawking.
E, referindo-se ao dono da Virgin, o empresário britânico que criou uma agência de viagens espaciais a fim de, a partir de 2008, levar turistas para fora da atmosfera terrestre, Hawking disse: "Richard Branson talvez possa me ajudar."
Saiba mais
» Stephen Hawking escreve livro sobre o porquê da existência
Maior físico da atualidade diz que propulsores como os de "Jornada nas Estrelas" poderiam ser utilizados; e diz que quer ir ao espaço
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O físico Stephen Hawking, 64
Os seres humanos precisam colonizar planetas de outros sistemas solares, chegando até ali por meio de propulsores semelhantes aos da série "Jornada nas Estrelas", para não serem extintos, afirmou na quinta-feira (30) o renomado cosmólogo britânico Stephen Hawking.
Referindo-se a teorias complexas e à velocidade da luz, Hawking, que é professor de física da Universidade Cambridge, afirmou à rádio BBC que avanços teóricos poderiam revolucionar a velocidade das viagens espaciais, transformando tais colônias em uma realidade.
"Cedo ou tarde desastres como a colisão de asteróides ou uma guerra nuclear podem eliminar todos nós", disse Hawking, que ficou paralisado devido a uma doença muscular surgida quando ele tinha 21 anos e que fala por meio de um sintetizador de voz computadorizado.
"Mas, se conseguirmos nos espalhar pelo espaço e criar colônias independentes, nosso futuro está garantido", afirmou o físico, que deve receber o mais antigo prêmio científico do mundo, a medalha Copley, na quinta-feira, da Sociedade Real da Grã-Bretanha. Entre os que já receberam esse prêmio estão Albert Einstein e Charles Darwin. A medalha que Hawking receberá foi levada ao espaço pela tripulação do ônibus espacial Discovery, em sua última missão à Estação Espacial Internacional, em julho de 2006.
A fim de sobreviver, a humanidade teria de se aventurar rumo a planetas habitáveis que orbitam outras estrelas. Mas os foguetes tradicionais, alimentados por combustíveis químicos e que levaram o homem à Lua, demorariam 50 mil anos para chegar a esses locais, disse.
Hawking, 64, que tem três filhos e que raramente concede entrevistas, sugeriu que um tipo de propulsor como o usado pela espaçonave Enterprise, da série "Jornada nas Estrelas", poderia solucionar o problema, permitindo ao homem "chegar a lugares onde nunca esteve antes".
"A ficção científica criou a idéia da warp drive (viagem por meio de dobra espacial), que permite a alguém chegar instantaneamente a seu destino", afirmou o cientista, autor do best-seller "Uma Breve História do Tempo". "Infelizmente, isso violaria a lei científica segundo a qual nada pode viajar mais rápido do que a luz."
No entanto, usando a "aniquilamento matéria/antimatéria", poderiam ser alcançadas velocidades um pouco inferiores à da luz, o que tornaria possível chegar à próxima estrela dentro de seis anos."Esse não seria um período longo demais para os que estivessem a bordo", afirmou.
O cientista também disse que gostaria de realizar uma viagem espacial, mas por meio de um veículo convencional. "Não tenho medo da morte, mas não tenho pressa de morrer. Minha próxima meta é ir ao espaço", disse Hawking.
E, referindo-se ao dono da Virgin, o empresário britânico que criou uma agência de viagens espaciais a fim de, a partir de 2008, levar turistas para fora da atmosfera terrestre, Hawking disse: "Richard Branson talvez possa me ajudar."
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